Pesquisa realizada revela que somente 56% sabem o que é a CPMF

19/11/2015 08:16

A FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo realizou uma pesquisa sugerida pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sobre o motivo de as pessoas rejeitarem a CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira.

 

De acordo com o estudo, feito pela Ideia Inteligência a pedido da FIESP, 56% dos entrevistados sabem o que é a CPMF, enquanto 40% das pessoas desconhecem o imposto, e os outros 4% não responderam.

 

Ressalta-se que a FIESP é contra a criação do referido imposto que, no entanto, é fortemente defendido pelo ministro como forma de obter receita e entregar a meta fiscal. Dessa forma, durante participação em evento da entidade no último dia 03/11, Levy sugeriu que a imprensa fizesse uma enquete sobre o porquê de as pessoas não gostarem da contribuição em questão.

 

“É porque é transparente? Porque todo mundo paga, porque é fácil de recolher ou só porque é mais um imposto?”, disse o ministro na ocasião.

 

A enquete relevou que entre as pessoas que sabem o que é, de fato, a CPMF, 86% dizem não gostar do imposto; 11% falaram que gostam do imposto; e 3% não responderam.

 

Por outro lado, do total de pessoas que sabem o que é a CPMF e não gostam dela, 78% rejeitam a contribuição “porque é mais um imposto”. 9% desse universo diz que não gosta da CPMF “porque ela alcança todo mundo”, 5% a repele “porque ela é fácil de recolher” e 3% recusa o imposto “porque ele é transparente”. Não responderam a essa questão 5% dos entrevistados.

 

O levantamento limitou-se às perguntas colocadas pelo ministro no evento e não avançou em relação a outros pontos sobre o imposto. Não foi realizada, por exemplo, uma pergunta direta às pessoas sobre se elas eram favoráveis ou não à criação do imposto.

 

A pesquisa da Ideia Inteligência foi feita via telefone, pelo método URA – Unidade de Resposta Audível, ou seja, com perguntas e respostas automáticas por meio do teclado em 7 e 8 de novembro. Foram entrevistadas 20.005 pessoas em 122 cidades brasileiras. Porém, a FIESP não divulgou a margem de erro do estudo.

 

FONTE: blogskill